segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Paraná em Ação e o cuidado com o meio ambiente

O Instituto Ambiental do Paraná – IAP, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos quer mudar o conceito de fiscalizador e licenciador para órgão que apresenta soluções para a destinação e reciclagem do lixo, através da educação ambiental. “Todo material reciclado pode ser reaproveitado. Nos queremos um Paraná sem poluição e que seja um modelo em tecnologia de reciclagem", disse o secretário Wilson Quinteiro.
No Paraná em Ação de Maringá, o IAP trouxe tecnologias licenciadas para reciclagem de isopor, de lâmpadas e de bituca de cigarro. A Ong Fukoaka, uma organização sem fins lucrativos trabalha com a reciclagem de pilhas, baterias de celular, bituca de cigarro, óleo de fritura, medicamentos vencidos, lâmpadas, resíduos eletrônicos e reatores de luminárias. “A degradadas para evitar a erosão”, explica Edson Sadão Imoto, organizador da Ong e também integrante da ouvidoria do IAP. Segundo ele, 1,2 bilhões de pilhas são consumidas no Paraná por ano. A Ong Fukoaka consegue reciclar uma média de 6% do material que recebe.
A s lâmpadas fluorescentes também são recicladas e todo resíduo é aproveitado. Uma empresa de Maringá desenvolveu um equipamento que tritura e separa os componentes como o mercúrio, o vidro e o alumínio, que depois são encaminhados para empresas de reaproveitamento.
“O Paraná em Ação está dando oportunidade de mostrar para a população essas ferramentas, e já está dando resultados, e o que é mais importante, com tecnologia licenciada pelo IAP”, disse João Repossi Filho, técnico em educação ambiental do escritório regional do IAP de Foz do Iguaçu. Segundo ele, foi através da divulgação do aparelho de reciclagem de isopor no Paraná em Ação de Paranavaí que a Penitenciária Estadual de Catanduvas entrou em contato com a empresa as para recolher o isopor das marmitas servidas aos presos. “ Eles não tinham como descartar as embalagens e estavam com cerca de 100 metros cúbicos de isopor. Depois do contato entre a empresa fornecedora de alimentos, a direção da penitenciária e a empresa, o material é recolhido mensalmente”, disse Repossi.

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