quarta-feira, 3 de junho de 2015

Opinião | Fazendo a nossa parte | O Diário do Norte do Paraná



O Diário do Norte do Paraná, 03 de junho de 2015 | Opinião - Nesta semana, um amigo me perguntou: "Tenho acompanhado, pelos noticiários, por meio de uma geração de competentes economistas, que continuam sinalizando para dias sombrios na área econômica em nosso País e se tenho ideia de quando isso pode parar ou aonde vai parar?" O que posso sustentar é que nós, aqui do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), temos nos esforçados para que o setor produtivo não sofra solução de continuidade e o Estado continue seu processo de crescimento e desenvolvimento com geração de renda e postos de trabalho.

Como exemplo, citamos empréstimos de R$ 90 milhões para a região noroeste, com assinaturas de contratos na Expoingá, onde somente a Cocamar foi contemplada com R$ 69 milhões para investimentos em unidades de produção. Além da Cocamar, assinamos protocolos à empresa GT Foods, a Gráfica Chichetec, a Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cocari), a Central Sicredi e a Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos.

No dia 18 de maio, vivemos um momento histórico com a assinatura do contrato número 50.000 da Agência do Paraná. O contrato número 50.000 foi assinado com a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), representa empréstimos no valor de R$ 50 milhões.

Os 50.000 contratos assinados pela Agência do Paraná do BRDE somam R$ 30 bilhões. São linhas de crédito para financiamento ao agronegócio, empresas, comércio e serviços, consolidando o banco como importante indutor do desenvolvimento econômico dos municípios paranaenses.

Assinamos também contratos de R$ 750 mil para recuperação do Colégio Madre de Deus, de Londrina e, no mês de junho, liberaremos R$ 110 milhões para a Coamo, em Campo Mourão.

Portanto, nós, do BRDE, braço de fomento ao desenvolvimento do governo do Paraná, estamos cumprindo nosso papel de incentivar o empreendedorismo. É determinação do governador Beto Richa para estarmos presentes em todas as regiões do Estado, porque a crise que assola o País não pode derrubar o Paraná.

Hoje, o agronegócio, a agricultura familiar, são nosso carro-chefe, com 60% a 70% dos empréstimos. Temos que estar presentes no campo para que a cidade possa se alimentar. E temos que estar presentes na cidade para que o campo possa produzir e distribuir sua produção aos grandes centros consumidores. Ao lado de cada assinatura de contrato contabilizamos receitas para os cofres do Estado e geração de empregos.

Finalizando, lembrei ao amigo da fábula do beija-flor. Enquanto a floresta pegava fogo, o beija-flor batia suas pequenas asas e ia até o riacho, enchia o bico de água e jogava no fogo. Pasmos, a bicharada comentava que o beija-flor estava louco e que nunca iria conseguir apagar o fogo, ao que ele respondeu: eu estou fazendo a minha parte.

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